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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Evento na Australia em novembro 2010 discute a Biblioteca 2.0

Evento realizado em Sidney na Australia discutiu os avanços das bibliotecas e serviços de informação com a utilização de ferramentas da Web 2.0.
Nos dias 9-10 de novembro de 2010 realizou-se um fórum de discussão on-line para discutir aspectos relacionados com a implementação de ferramentas da Web 2.0 em bibliotecas. Assuntos discutidos:
A mudança para a Biblioteca 2.0
Biblioteca 2.0 na prática
Onde vão as bibliotecas? Explora o futuro das Bibliotecas

Veja mais:
http://members.rmaa.com.au/lib/pdf/D047_Library20_WEB.pdf

Geração Digital - O que acontece quando as bibliotecas morrem! Reinventam-se?

As notícias que estão surgindo na mídia cada vez mais indicam um momento de incertezas quanto ao futuro das bibliotecas. Notícia veiculada pelo portal ZdNet no último dia 10 de novembro trás uma foto chocante!, mais ainda o seu conteúdo mostra que dentro de 20 anos, ou talvez em 10 anos, quase todo o consumo popular de mídia impressa será distribuído exclusivamente em formato eletrônico.  Achei o conteúdo interessante mas ao mesmo tempo muito crítico.
As vantagens são claras para este tipo de mídia digital segundo a notícia, embora a compra e a entrega do conteúdo seja instantânea, há ainda a eliminação da escassez de livros nas livrarias, bem como os benefícios da portabilidade que são óbvios, tem ainda o impacto sociológico que muitos não têm considerado - que é o daqueles que não são incluídos na sociedade digital que podem encontrar-se negado o acesso a toda uma gama de conteúdos que gozava anteriormente com o livro impresso, jornal ou revista.  
Reinventando Bibliotecas 
A notícia é pessimista pois destaca que o desaparecimento da biblioteca pública será lento isso pode ainda ser visto nas notícias veiculadas no Library Journal sobre os cortes orçamentários que acabariam limitando o tempo de serviços oferecidos por estes espaços.
A famosa discussão em torno do que vai permanecer vivo são os livros impressos ou digitais sempre haverá e   ainda sabemos do gosto do leitor de folhear as páginas dos livros porém a possibilidade de encontrar aquilo que procura num simples toque de uma tela pode trazer inúmeros benefícios. 
Leitores digitais como o Nook são vendidos no site da Barnes & Noble a USD 149 dólares e já disponibilizam mais de 2 milhões de títulos para o leitor escolher e comprar será que no início do século 20 era possível montar uma biblioteca com essa quantidade de títulos todos num único volume?
Nook da Barnes & Noble
Vou mais além e trago a notícia veiculada no Los Angeles Times no dia 12 de novembro de 2010 que traz em seu título: "Bibliotecas reinventam-se! como elas lutam para permanecer relevante na era digital" e destaco na notícia a fala de uma diretora de biblioteca que diz que é muito comum os usuários da biblioteca dizerem "Por que eu preciso de uma biblioteca quando eu tenho um computador?" e ela própria coloca que temos que reformular o que significa a biblioteca para a comunidade!
E o exemplo de lá não para as bibliotecas tem sido reformadas e mesas onde antes eram realizados serviços de referência e cabines de estudo tem sido substituídas por salas onde as crianças vão jogar Guitar Hero(jogo eletrônico de música onde o jogador interage com o computador através de uma mini guitarra ou outro instrumento musical) e pergunto a você leitor e usuário de bibliotecas se levaria o seu filho para uma biblioteca para jogar um videogame? Outro exemplo que os bibliotecários irão se incomodar é com a substituição do sistema de classificação Dewey (CDD) proposto em 1876 por classificação do acervo por tópicos semelhante a como é numa videolocadora.
Guitar Hero em Bibliotecas
Outra proposta já em discussão é a fusão das bibliotecas universitárias e das gráficas/editoras mantidas pelas universidades para diminuir custos e tomar decisões estratégicas para por exemplo publicar os trabalhos de monografias, teses e dissertações em formato digital conforme exemplo já implementado pela Universidade de Michigan.
Isto não para e podemos caminhar para um processo complicado onde por exemplo a falta de um padrão para os livros eletrônicos que são lidos nos leitores digitais acabe deixando o usuário destes dispositivos numa rua sem saída, devido ao fato de só poder utilizar determinado software proprietário para a leitura.
Vemos exemplos também nas próprias Universidades Públicas brasileiras da aquisição de acervo em formato digital para disponibilizar para estudantes que vem de classes onde a exclusão digital ainda impera e nos deparamos com uma outra discussão. Como as bibliotecas irão enfrentar nos próximos anos a crise vivida pela indústria do entretenimento e as videolocadoras com a disponibilização de filmes pela internet? Como a geração digital irá interagir com as bibliotecas?
Aguardo comentários
David Vernon

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Novo Panorama no mercado editorial com os Ebooks

Tenho acompanhado as tendências tecnológicas nos últimos 5 anos nas bibliotecas de uma forma geral e neste ano de 2010, específicamente, com a grande aceitação de e-readers como o iPad e a chegada da terceira geração de leitores digitais Kindle, o mercado de e-books cresceu tanto que a Amazon anunciou recentemente que a venda de 2 bestsellers digitais para um impresso conforme notícia da Exame Informática veiculada em 25 de outubro de 2010.

3a Geração do Kindle
Mas o movimento tem sido intenso e não para por aí, o Jornal The New York Times anunciou que devido a esse crescimento das vendas e a procura pelas edições digitais dos jornais impressos o NY Times irá publicar uma lista de best-sellers dos ebooks de ficção e não ficção à partir do próximo ano. Vários jornais nacionais inclusive O Globo, Folha, O Povo já disponibilizam seu conteúdo no formato do iPad e pesquisa feita pelo Cooper Murphy Webb afirma que de 2.000 entrevistados americanos 31% gostam de ler jornais no tablet da Apple. 
As listas serão elaboradas a partir dos dados semanais de editoras, livrarias cadeia, os livreiros independentes e varejistas on-line, entre outras fontes.

NY Times no iPad
Desde 1935 o The Times publica listas de best-seller, considerando o padrão da indústria, estas listas de best-sellers são também publicadas pela revista Publishers Weekly, uma publicação de comércio, e de jornais, incluindo o Los Angeles Times e o Jornal USA Today. Segundo ainda dados desta notícia do NY Times as vendas de e-books irão crescer a 25% nos próximos 2-3 anos.
Estamos vendo um novo panorama no mercado editorial surgindo? De que forma as editoras, livreiros e os leitores irão responder a isso?
Aguardo comentários!! 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

China desenvolve supercomputador Tianhe 1-A

A China anunciou ter criado recentemente o mais veloz supercomputador do planeta o Tianhe 1-A. Fisicamente o supercomputador possui 262 Terabytes de memória e está alocado em 140 gabinetes além disso tem a capacidade de rodar 2.507 petaflops e os discos de armazenamento que compõem a supermáquina possuem um total de 2 Petabytes consumindo 4 MegaWatts de energia.
Segundo os cientistas chineses que desenvolveram a supermáquina ela servirá para rodar pesquisas astronômicas, biomoleculares, de exploração de petróleo e simulação de aeronaves com um software que comanda todas as máquinas como se fossem uma só. A máquina desenvolvida pela Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa da China é a junção de sistemas da Intel Xeon x5670 e Nvidia Tesla M2050.
Assim o supercomputador agora lidera a lista dos top500 mantida pelo professor Hans Meuer a Universidade de Manheim na Alemanha junto com o professor Jack Dongarra da Universidade de Knoxville, no Tennessee, EUA que tinha na cabeça os seguintes supercomputadores:

Veja mais:
Reportagem JB - 01/11/2010