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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Museu Virtual - Por que não biblioteca virtual? Google Art Project

O Google lançou na terça dia 01/02/2011 uma nova ferramenta que promete ajudar na visitação virtual dos museus. A ferramenta em questão é o Google Art Project nele é possível ter uma visão 360 graus de todos os aposentos do museu através de recursos que utilizam a tecnologia das câmeras do Google Street View
Ao todo já são apresentados uma parte de 17 dos principais museus pela America do Norte e Europa entre eles o Van Gogh Museum em Amsterdam, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), o Palácio de Versailles em Paris, a Galeria Ufizi em Florença e outros espalhados em Madri, Moscou, Berlin, Washington D.C., Londres, Praga e São Petersburgo. 
A impressão é de se estar navegando entre fotos de outras aplicações como o Google Maps, mas ainda não tem a experiência sensorial que um vídeo proporciona, de qualquer forma para quem não tem condições de conhecer os lugares ainda assim é uma excelente ferramenta e a qualidade das fotos em alta definição permite aproximar os detalhes de cada uma das peças presentes na sala. Para ilustrar isso fiz uma composição de imagens de um dos quadros presentes no acervo do Palácio de Versailles o de Napoleão Bonaparte em seu cavalo branco! conforme as figuras abaixo.
A pergunta que fica aqui é por que os responsáveis pelas bibliotecas não aproveitam esta ferramenta para também fotografas as principais bibliotecas ao redor do mundo?
Napoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte - Zoom 1
Napoleão Bonaparte - Zoom 2
O Google Art Project oferece ainda com a permissão destes 17 museus uma visão de uma única obra selecionada pelo museu para ser fotografada em câmera de altíssima resolução, ou gigapixel, veja a lista das obras oferecidas com este recurso: 
Segue a lista completa das obras capturadas em ultra-alta resolução:
América do Norte
- MoMA, Museu de Arte Moderna, Nova York - "A noite estrelada" / Vincent van Gogh
- The Frick Collection, Nova York - "São Francisco no deserto" / Giovanni Bellini
- The Metropolitan Museum of Art, Nova York - "A colheita" / Pieter Bruegel, o Velho
- Freer Gallery of Art, Smithsonian, Washington DC - "A princesa da terra da porcelana" / James Whistler
Europa
- Museu Van Gogh, Amsterdã - "O quarto" / Vincent van Gogh
- Rijksmuseum, Amsterdam - "Vigília noturna" / Rembrandt
- Alte Nationalgalerie, Berlim - "No conservatório" / Edouard Manet
- Gemaldegalerie, Berlim - "Retrato do O mercador Georg Gisze" / Hans Holbein the Younger
- Galeria Uffizi, Florença - "O nascimento de Vênus" / Sandro Botticelli
- Galeria Nacional, Londres - "Os embaixadores" / Hans Holbein, o jovem
- Tate Britain, Londres - "Nenhuma mulher, nenhum grito" / Chris Ofili
- Museo Reina Sofia, Madrid - "A garrafa de anis do mono" / Juan Gris
- Museo Thyssen - Bornemisza, Madrid - "Jovem cavaleiro numa paisagem" / Vittore Capaccio
- Galeria Tretyakov, Moscou - "A Aparição de Cristo diante do Povo" / Aleksander Ivanov
- Palácio of Versailles, Paris - "Marie-Antoinette de Lorraine-Habsbourg, rainah da França e seus filhos" /
Louise Elisabeth Vigee-Lebrun
- Museu Kampa, Praga - "A Catedral" / Frantisek Kupka
- Museu Hermitage, São Petersburgo - "Retorno do filgo pródigo" / Rembrandt
Conforme notícia publicada no jornal O Globo a experiência proporcionada por esta ferramenta irá permitir que as pessoas possam primeiramente ver o local e a obra para depois se surgir uma oportunidade poder fazer uma visitação real. Alguns museus ainda são contrários a idéia de ter suas coleções fotografadas isso porque há o aspecto da segurança e também o da deterioração com utilização de flashes ao longo do tempo em que ela fica exposta para a captura.
A questão que gostaria de colocar é por que então não propor que as bibliotecas mais importantes do mundo tenham seu interior fotografado para dar a experiência visual? Acredito que o conhecimento e as informações que cada obra deste museu oferece poderá um dia ser acessada com a tecnologia da realidade aumentada.

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